sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Vencedora ...


Ela juntou as malas ...

achava que era o fim, que tinha chegado ao final de tudo, e que os sonhos já
não valiam mais apena!
derrubada, cansada, fadigada ...
sem esperanças, rendida a vergonha e a humilhação.
ela já não sorria ; pequeno anjo que vivia o desamor ...
amava tanto o outro que se esquecia de se amar !

tudo foi tão lento como um martírio planejado, mas mesmo com tudo isso, fingia estar bem, e estar forte ...
Mas por trás daquele sorriso existia tristeza, existia uma mágoa, lágrimas com maquiagem manchavam sua máscara, as lágrimas negras tomaram um lugar no brilho em seu olhar ;
mas tudo já passou !

foi o tormento que ela teve que passar ...
foi os obstáculos, as curvas, o fundo do poço, a lama, as injurias e humilhações que colocaram ela no ponto mais alto que alguém pode ver ...

Um metro e setenta e cinco de pura beleza, resolveu tentar a vida de outra maneira,
E se apaixonou pelas noites de São Paulo ...
Sempre muito maquiada e tão bem vestida, decidiu enxergar de outra maneira a vida
E o que era só SOFRIMENTO, hoje se tornou SUPERAÇÃO !

Sabe porque ?
porque ela sabe, que o Deus dela JAMAIS abandona uma filha como ela...
e ela sabe também, que eu a AMO, e acredito fervorosamente nela,e ouso apostar todas as minhas fixas em apenas uma palavra:

ESSA MENINA NASCEU PARA BRILHAR ...
PARA IR LONGE !


Sempre te amarei!

domingo, 6 de outubro de 2013

DOMINGO SEM RUMO.




Sim, eu sai sem rumo.
Eu sai por as ruas, em meio ao vento e a poeira.
Talvez para tentar me encontrar.
Já faz muito tempo que ando perdido, sabe ?! em meio a minha voz sufocada, e entre os lamentos da minha alma, está o meu Deus.
O único que não me abandona jamais, faça chuva ou faça sol.
Sim, eu sai por aí, olhando as flores e as folhas verdes, vendo a beleza do mundo e minha pequenez.
Eu pude ver, o quanto eu sou ... inferior, pequeno, sujo.
Dizem que a minha vida é um milagre. Mal eles sabem ...
Tem certas dores, que sentimos nas entranhas, e nem mesmo as palavras afáveis de amigos, parentes, ou até mesmo os livros podem aplacar.
Fiz da tristeza o meu palco, fiz da solidão do dia, o meu companheiro...
Só por hoje, eu não queria nada.
Nem a palavra amiga, nem a musica favorita, nem o livro amado, nem a santa missa.
Por hoje eu queria eu mesmo...
A sede abrasadora de me encontrar, descobrir quem sou eu, porque este sou eu.
Alguns nascem condenados mesmo.
Mas se a dor te faz forte, nesta arte eu serei campeão.
Tomei tomas as pedras que me jogaram, abracei-as com um amor incondicional, fiz delas um palco de diamante e bairro, e ali subi, para mostrar ao mundo, que no chão não é meu lugar.
Sim, eu estou de pé, mais uma vez, muitos querendo, muitos odiando.
Não preciso do seu aplauso, não preciso do seu apoio...
Mas nada pode me fazer mudar, selar a minha voz, eu tenho mil razões sinceras.
Não vou me entregar ...

Até a ultima lagrima restar.




Raul D.